Êh chão brasileiro tanto tempo faz Que eu sai pro mundo levando boiada E não paro mais Tropa boiadeira sem eira nem beira Estrada de chão Num lombo de um cavalo um laço amarrado Ee um bom gibão Um céu de estrelas me guia na noite que já se vai E eu vou cortando estradas levando boiada para Goiás (Refrão) Sob um sol forte que esquenta as veias do coração Destino estradeiro traçado nas linhas das minhas mãos Em cada parada um sonho possível de realizar Encontrar a morena que esteja a espera da tropa chegar (Refrão) Danço chamamé, polca paraguaia, canto cateretê Na lida estradeira sou violeiro nos entardecer Quando a tropa descansa ao redor do fogo Pensamento vai Vai buscar a morena que outro dia deixei pra trás