Imagem sem visão, a vida é rouca Símbolos perdidos trinca tímpanos de acrílico, é poucas Noites viraram ritos, dias tão turbulentos Canetas disparam avisos, atritos fizeram versos Gritos causou alarde, cidade que abrange o medo Que pela corrida de ratos, de fato, são sempre prato cheio De praxe, sinto o mal cheiro, da gente fizeram um monstro Pro manuseio pronto e notícias fazem dinheiro Se achem celebres, não usem cérebros Como leprosos e onde fichas caem primeiro Impetuosos só montem impérios Misteriosos depois escondam seus segredos Me veja como queiram quero beijos com sabores Então pense como queira fronteiras não são limites Aquilo que se sente reflete, o que sai da boca Coincide a liberdade e acho pouco pro release Me achei um filho da puta, mundo de filha da puta Tiroteio em rua escura, cegos querendo dançar Espasmos de conduta, ela orgasmos por visita Consciência dando multa e eu só querendo sarrar Época de extremos e epicentros distraídos Ligados ao reflexo em que eu me desconheço Sem tempo, sou atemporal, sem espaço, sou sideral Ápice pra louco é mais lobo no vendaval É aval do covil, eu ouvi sem o véu E o réu que sentiu tal veneno da cascavel Impalpável, visível, simples a olho nu Vendavel são vitrines abstração algo em comum Relevância de tudo que sabe Mas saiba que nunca sabemos de tudo Procedência indevida que cabe De cada mordida bendita proibida cedida do fruto Interno, truta, recompense-me [?] Recompondo Maquiavel no bruto não em livro em vida Nada poético, tudo bonito Igual jantar a luz de vela regrado a pornografia Tramando contra os grampo Entendendo os canto Bantu Agora contar grana que conto não é vantagem Pilantragem, olho gordo, filantropo, segue herança Sangue nosso, tropa diz coragem, não esperança Palácios de cera junto a cálices vazios Pra tudo que construímos e com quanto vamos ficar? Fazendo infraestrutura, estudei cultura própria Ruptura de corrente pro que vamos cultuar Palácios de cera junto a cálices vazios Pra tudo que construímos e com quanto vamos ficar?