Como as águas dos rios Violentas paixões Não zombe assim de mim Carinhosamente eu Não encontro razões Para os seus levianos Momentos de ser Te carrego nas costas Como a cruz Será que eu pequei? Ai, que singela emoção O coração dói só de pensar Que não cuidas mais de mim E os caminhos perdidos por ti Nem sei aonde vou Pesadelos insônias Reais ilusões Pensamentos propagam diante de ti Já nem sei O que virá? Só você mesmo Meu Deus, medirá Qual será o limite Que o amor me permite, aguentar Não vou negar Tantas vezes eu tentei, me libertar Meu maior desengano É não poder viver Sem te amar