O negro juca me assuntou de um bate coxa Lá no rancho das morocha', na costa do cerro chato Eu tô folgado, ontonte, findei a esquila E sei que as chinas da vila se gruda' igual carrapato Soco as garra' no sogueiro e uma graxa na melena Passo um fio nas minhas chilenas pra rasgar algum par de meia Onde a gaita corcoveia, eu me apeio pacholento E faço até meu testamento onde a gaita corcoveia Onde a gaita corcoveia, até a morte é cosa' pouca As crinuda' gavionando, pedindo um freio na boca E sobra até pros refugo' se o gaiteiro é o boia-loca E sobra até pros refugo' se o gaiteiro é o boia-loca Tem café pra todo gosto Não existe china feia Beleza se vê apalpando E se o isqueiro relampeia E a gaita se debulhando Que nem esterco de oveia' Rancho barreado, santa-fé e chão batido Nesse retouço esculpido entre abrojo e unha-de-gato Depois que tramela a porta, não entra nem lua cheia E a gaita, então, corcoveia na costa do cerro chato Depois que tramela a porta, não entra nem lua cheia E a gaita, então, corcoveia na costa do cerro chato Onde a gaita corcoveia, até a morte é cosa' pouca As crinuda' gavionando, pedindo um freio na boca E sobra até pros refugo' se o gaiteiro é o boia-loca E sobra até pros refugo' se o gaiteiro é o boia-loca