Tom: C Intro: C G C G C F C G C C Quando se agranda um fronteiro de peito aberto G quebrando a gritos a calma da madrugada o mundo velho parece que vem abaixo C no rebuliço do bate-casco da eguada Am Treme o potreiro na volta da recolhida G mangueira a dentro entra roncando a tropilha (Am) (G) trocando orelha, parelha de peito e anca C (C7) alma de estância pras garra que te enforquilha (2x) ( F C G C ) C Forma cavalo, vira a frente, cai pegada G Quem não se amarra com as pobreza se judia Pra tirá um naco da lua numa trompada C Ou corta o rastro do sol ao clarear do dia Am Sou peão campeiro da estância do Batovi G E lida bruta é como um verso se rima (Am) (G) Mas tendo lombo e boca pra socá o freio C (C7) Marca de taça quando não vai cai por cima (2x) ( F C G C ) C Tenho de sobra destreza e força no braço G Venho empurrando a estouro e a cabo de mango O meu destino que é mescla de vento e terra C Marcada a casco de charoles e poleando Am Erguendo sonhos e esperanças pela cola G Porque as volteadas da vida são desaforos (Am) (G) Das caravoltas e das manhas deste ofício C (C7) Que pouco a pouco vão costeando o índio touro (2x) ( F C G C ) C Sigo adelante repontando a mala suerte G Campeando anseios que se alçaram campo a fora Porque o campeiro que conhece a volta braba C Sabe que um taura morre de pé mas não chora Am Sou peão campeiro da estância do Batovi G Deus me proteja do entrevero das bolcadas (Am) (G) Pois não to livre de me perde e deixar o eco C (C7) De um grito triste sem rumo na madrugada (3x) ( F C G C )