Quando um gaiteiro destramela a três ilheiras Neste tranco de fronteira, acho jeito de bailar Gosto da marca de largar se rebulhando China que saia se olhando com ganas de veiaquear Eu sou do tempo que o home' que era bem home' Peleava c'o lobisomem e atracava nas muié' O resto, a gente empurra sempre pra um costado Que eu sou nego desconfiado se não sei que bicho é Chora cordeona, choraminga no compasso Que, no meu braço, levo uma flor do rincão Num vai e vem de misturar o feijão c'o a massa Eu chego até achar graça, com pena do coração Chora cordeona, choraminga neste embalo Quando meto meu cavalo, nunca deixo pra depois Já que a morena se agradou do meu café Depois que eu atolo um pé, mordo o beiço e atolo os dois A noite velha já se perde num garreio Sigo firme no floreio, só desdobrando a percanta Mais entonado que o garnizé lá das casa' Já baleado de uma asa de tanto Samba com Fanta Se tu me quer, me diz logo de vereda Boca de seda do zóinho' cor de amora Daí, então, já saímos bem campante Que o rancho, por mais distante, fica perto nesta hora Chora cordeona, choraminga no compasso Que, no meu braço, levo uma flor do rincão Num vai e vem de misturar o feijão c'o a massa Eu chego até achar graça, com pena do coração Chora cordeona, choraminga neste embalo Quando meto meu cavalo, nunca deixo pra depois Já que a morena se agradou do meu café Depois que eu atolo um pé, mordo o beiço e atolo os dois