Cezar e Paulinho

Tristeza do Jeca (part. Craveiro e Cravinho)

Cezar e Paulinho


Nestes verso tão singelo
Minha bela, meu amor
Pra você quero contar
O meu sofre e a minha dor
Eu sô que nem sabiá
Quando canta é só tristeza
Desde o gaio onde ele está

Nesta viola
Eu canto e gemo de verdade
Cada toada
Representa uma saudade

Eu nasci naquela serra
Num ranchinho beira-chão
Tudo cheio de buraco
Donde a lua fai clarão
Quando chega a madrugada
Lá no mato a passarada
Principia um baruião

Nesta viola
Eu canto e gemo de verdade
Cada toada
Representa uma saudade

Vou parar com a minha viola
Já não posso mai cantar
Pois o jeca quando canta
Tem vontade de chorar
O choro que vai caindo
Devagá vai se sumindo
Como as água vão pro mar