Cesar Costa Filho

Pagode Redondo

Cesar Costa Filho


Pagode redondo é este
Que eu não quero não peço
Não vendo não dou               bis
Se é pra hoje faço hoje
Amanhã já não sei
Onde estou

A sorte empurra pra frente
O azar empurra pra trás
Nesse empurra empurra a gente,
A gente não sabe o que faz
Entra um e diz que pode
Outro vem e não pode mais
Mas no meio de um pagode
Quem não pode se sacode
Ou fica lá pra trás

Pagode redondo é este
Que eu não quero não peço
Não vendo não dou               bis
Se é pra hoje faço hoje
Amanhã já não sei
Onde estou

Não tenho tempo marcado
Carrego o tempo na mão
Dou meu passo com cuidado
Pra não deixar marca no chão
Se eu gritar ninguém me acode
Guento o tranco e vou atrás
Mas no meio de um pagode
Quem não pode se sacode
Ou fica lá pra trás

Pagode redondo é este
Que eu não quero não peço
Não vendo não dou               bis
Se é pra hoje faço hoje
Amanhã já não sei
Onde estou