Era o baleiro do grupo escolar Que entrou pela escola adentro atirando pro ar Se trancou com o professor, um servente e as crianças Quando a polícia cercou o lugar Ele pediu a presença da imprensa por lá E acertou que ia se se entregar De repente, a matança Lá fora um tira tira o fuzil Um tiro à sangue frio Zuniu Arruinou Diz que ninguém mandou Dedo é que se enganou Raspou Escapuliu Por um instante o tempo parou E a escuridão veio antes da dor Ficou o corpo espichado no chão Dando notícia comum na segunda edição De manhã, tudo tal e qual Tudo certo, tudo igual A vizinhança nem se lembra mais Que ele jurou atrair a tv e os jornais Pra chamar a atenção geral Pro problema das enchentes no local