As linhas não se cruzam Estou só, em outra direção Enquanto o horizonte me empurra outros caminhos Que atenuam o que é a febre Quando vem a cair do céu Gotas de saudade e de dor Que sangram a virgindade Do nosso digno credor A hipocrisia da sociedade e de todos que falam sem saber Queima a sanidade do invólucro Trabalhar, matar e morrer Pelos restos do sistema Flores na primavera, não me importas O que me importas é que De ti gosto em todas estações Não me importas, não me importas, não me importas Não pretendo ser seu mártir Nesse sentimento duvidoso Às vezes sinto calor Mas sempre estou sóbrio Espero o que deve ser esperado Não há o imprevisível Não há o que te intimidas Os ponteiros viram-se ao contrário Os ponteiros viram-se ao contrário Insegurança, talvez uma tentativa de se omitir E continuar omitindo-se, e continuar tentando Nada pressupõe que a verdade é o que você vê Mas não há mentira que me envolve Às vezes é difícil esquecer o que não é verdade, isso não é verdade Mas mesmo assim