Oilá, oilê Deixa meu pinho gemê Oilê, oilá Deixa o pinho soluçá. Minha viola É puro sangue brasileiro Pois foi feita de um pinheiro Que veio do Paraná Quando ela geme Desabafa minha mágoa Os meus olhos enchem d'agua Com vontade de chorar. No meu sertão Se trabalha o dia inteiro Aos domingos os violeiros Se ajuntam na freguesia E os caboclos Sempre alegres, satisfeitos, Com a viola junto ao peito Cantam cheios de alegria.