Casca Grossa

No Meio Desse Caos (Luan Miranda e Victor Manga)

Casca Grossa


Um ciclo se encerra de uma forma sincera
Pudera eu então ponderar meus sentimentos
E todo o silencio da minha passagem efêmera
E semear o barulho que cê causou aqui dentro

Durante um momento um acidente de trajeto
Se eu não fosse tão discreto quando o assunto é afeto
Talvez não te afetasse com esse meu caos interno
Causando um choque térmico um calor no meio do inverno

Foi um erro técnico de um eterno amador
Que preferiu armar a dor que executou o amor
Defeitos que enfasa a minha desatenção
De não ter arrumado a casa pra sua recepção

E esses erros são meus
E os seus, talvez ter botado fé na gente
Me diz o que adianta um presente de Deus
Na mão de um cara descrente

Me sentindo um vacilão em meio de um alivio
Eterna oscilação de uma mente imprevisível
Que enxerga o invisível
E nega o que é obvio
O álcool é o combustível
Que mais me deixa sóbrio
No meio desse caos
Nesse jogo de interesses
Eu juro que tentei, pensei em nós um dia desses
Eu sempre penso em nós muito mais do que cê pensa
Desculpa se minha voz não passou a transparência

Foi tudo tão intenso não trate como ofensa
Se eu nem pedi licença e sair da sua vida
Por mais que eu queira ficar a mente mistifica
Tento justificar a minha saída

Tento e não consigo finjo que nem ligo
O caminho que eu sigo tão distante da minha casa
Com a minhas asas quebrada mantenho o pé no chão
A estrada é o objetivo, o destino não!

Seguindo a intuição não sei se faz sentido
Mas só de estar sentindo já vale a missão
É a minha religião tô sendo controverso
Preciso acreditar nem que seja nesses versos

Me sentindo um vacilão em meio de um alivio
Eterna oscilação de uma mente imprevisível
Que enxerga o invisível
E nega o que é obvio
O álcool é o combustível
Que mais me deixa sóbrio
No meio desse caos
Nesse jogo de interesses
Eu juro que tentei, pensei em nós um dia desses
Eu sempre penso em nós muito mais do que cê pensa
Desculpa se minha voz não passou a transparência