Gosto de caminhar no imprevisto Provar o gosto do que não conheço Vestir o número do avesso E pular do precipício Corro morro na praia do absurdo Eu mudo tanto que me desconheço Eu viro a máscara do avesso E retorno ao meu princípio Tudo pra sair do tédio Esse prédio horizontal Se viver e morrer não tem remédio Eu prefiro fugir do hospital Como vou fugir Para as ilhas fiji Onde vou parar Sem o monte fuji?