Casa Bizantina

Um Beijo Pra Matar o Tempo

Casa Bizantina


Lentamente corre
Um descaso amargo
Fila de cinema
Nunca mais

Um beijo pra matar o tempo
Dentro do elevador
Agora insiste sempre
Em não voltar

De repente corre
O sangue do corte
Uma cor tão bonita
Pra desperdiçar

No colo do teu rosto
Na face fresca do travesseiro
O perfume da dor
Vai nos lembrar

Vê se não esquenta
Vamos nos encontrar
A solidão nos leva
Sempre pra algum lugar