Carreiro e Carreiinho

Quinhentos Anos de Brasil

Carreiro e Carreiinho


Resolvi fazer uns versos
Que meu coração pediu
No ponteado da viola
Da tueira e o canotil

Quando escuto o som da viola
No meu corpo dá um arrepio
Amanheci inspirado
Eu voltei lá no passado
Quinhentos anos de Brasil

Recordei de grandes homens
Que nesta terra existiu
São nomes inesquecíveis
Tantas glórias conseguiu

Nossa terra abençoada
Cheia de encantos mil
Saiu lá de Portugal
Pedro Álvares Cabral
E nossa pátria descobriu

Frei Henrique de Coimbra
Quando aqui ele surgiu
Foi ele quem celebrou
A primeira missa no Brasil

Outro herói da nossa pátria
De coragem se vestiu
Pra sermos independentes
Morreu nosso Tiradentes
Dia vinte e um de abril

Salve Dom Pedro I
Que a Independência conseguiu
Lá nas margens do Ipiranga
Quando seu sangue subiu

A carta de Portugal
Ele tremeu quando abriu
Com seu braço rijo e forte
Gritou Independência ou Morte
E ninguém não deu um piu

Salve o nosso Castro Alves
Na poesia foi macio
Salve o Duque de Caxias
Com sua espada de dois fio

Salve o grande Juscelino
Que Brasília construiu
Salve o Getúlio Vargas
Que na hora mais amarga
Ele morreu, mas não fugiu

O maior homem do mundo
O maior que o mundo viu
Morreu e ressuscitou
E para o céu Ele subiu

Até nos meus simples versos
Eu pedi, Ele me ouviu
Agradeço à Jesus Cristo
Cinqüenta anos de carreira
Quinhentos anos de Brasil