Carreiro e Carreiinho

Pulmão do Mundo

Carreiro e Carreiinho


Através dos versos simples que escrevi
Faço um pedido a vossa excelência
Sei que tens também uma veia poética
E todo poeta ama a natureza

Eu ganho tão pouco, senhor presidente
O suficiente para a sobrevivência
Não estou pedindo aumento de salário
Quero que me perdoe se lhe atrapalho
Ouça meu pedido, por favor me atenda

Sou mato-grossense de sangue indígena
Que nasceu na beira de um reino encantado
Em um paraíso de paisagens lindas
Onde a natureza tem o seu reinado

Eu estou falando do meu pantanal
Este santuário da fauna e da flora
Mas infelizmente vivo preocupado
Vendo tudo isto sendo explorado
Pelos invasores que vêm lá de fora

Pela mão divina de um ser supremo
Que fez essa obra de rara beleza
Mas infelizmente a ambição do homem
Querem destruí-la por suas riquezas

Faça alguma coisa, senhor presidente
Tome urgentemente uma providência
Preserve a Amazônia, o pulmão do mundo
Ter peço em versos simples e profundo
Por não ter acesso a sua presença