Através dos versos simples que escrevi Faço um pedido a vossa excelência Sei que tens também uma veia poética E todo poeta ama a natureza Eu ganho tão pouco, senhor presidente O suficiente para a sobrevivência Não estou pedindo aumento de salário Quero que me perdoe se lhe atrapalho Ouça meu pedido, por favor me atenda Sou mato-grossense de sangue indígena Que nasceu na beira de um reino encantado Em um paraíso de paisagens lindas Onde a natureza tem o seu reinado Eu estou falando do meu pantanal Este santuário da fauna e da flora Mas infelizmente vivo preocupado Vendo tudo isto sendo explorado Pelos invasores que vêm lá de fora Pela mão divina de um ser supremo Que fez essa obra de rara beleza Mas infelizmente a ambição do homem Querem destruí-la por suas riquezas Faça alguma coisa, senhor presidente Tome urgentemente uma providência Preserve a Amazônia, o pulmão do mundo Ter peço em versos simples e profundo Por não ter acesso a sua presença