Carol Aniceto

Ilu Ayê

Carol Aniceto


Ilu ayê, ilu ayê, odara
Negro cantava na nação nagô

Depois chorou lamentos de senzala
Tão longe estava de sua ilu ayê
Tempo passou e no terreirão da casa grande
Negro diz tudo que pode dizer

É samba, é batuque, é reza
É dança, é ladainha
Negro joga capoeira
E faz louvação à rainha

Hoje, negro é terra
Negro é vida
Na mutação do tempo
Desfilando na avenida

Negro é sensacional
É toda festa do povo
É dono do carnaval

Cookie Consent

This website uses cookies or similar technologies, to enhance your browsing experience and provide personalized recommendations. By continuing to use our website, you agree to our Privacy Policy