Desde a infância que repousa Sobre o berço cor-de-rosa Que de frágil se desmancha Que elas dormem entre imagens de boneca e de mulher Onde a corpo se recorta Quando a boca se avermelha E a flor se descabela Elas ardem no desejo de objeto ou de mulher E no amor de renda branca Que o café de manhã cedo Traz no dedo uma aliança Elas são a tolerância Que se alcança pelo preço de uma casa de mulher E elas velam sobre a morte Que de preto se desfila Que desfia em terço e pranto Procissões de mães e filhas Feito sombras de mulher...