Sei quem sou, sim
Brilho de orfeu
Pois além de ser quem sou
Reconheço a presunção; nada
Existe
Sei o que e quem sou
Luz de camefeu
E diante do que sei de mim
Não há outra opinião; nada
Resiste
Porque sou e serei somente o
Que sei ser
Não intento ser nada além
Do que já é
Desde ti
Isso é como ser dois
E é impensável negar
O quanto é sublime ser nós
Ainda mais quando a luz apaga
Onde é que começa o eu?
Onde é que você acaba?
Apaga essa luz, camafeu
Que o brilho é meu!
Sozinho, sou você e eu