Devo partir, entregar pra Deus Aconteceu enfim Desencarnar dos restos meus Morrer como vivi Curioso estar vivo, sentir meus sentidos Num corpo igualzinho ao meu Acordar tão confuso entre poucos amigos Velando o que era eu Sim é da lei, coisa de Deus A reencarnação Posso voltar, recomeçar Prova, expiação Se joguei com a vida eu sou bala perdida Meu véu é o da ilusão Meu véu é o da ilusão Com Deus ou sem Deus Onde irei gravitar Qual será meu peso espiritual Será esse o céu dos ateus Vagar invisível pros meus Errante eu irei pelos vales sem fim Mas sinto que o breu está dentro de mim Brilhe a Vossa Luz, brilhe a Vossa Luz Nada morreu, nem vai morrer Tudo é vida afinal O que ficou, o que espiou Foi só veste carnal E nem céu, nem inferno o que não se construa Conquista de cada um Á um Pai sempre terno, um Rabi que nos guia Mas duvidar é comum Brilhe a Vossa Luz