Nunca meus lábios cessarão, ó Cristo De bendizer-te, de cantar-te glória Pois guardo na alma teu amor imenso Grata memória! Quando perdido vagueava aflito E em densas trevas meu andar seguia Tu me buscaste, lá dos céus mandando Luz que me guia! Quando oprimido por mundano jugo Em meus caminhos eu me angustiava Deu-me descanso tua voz tão terna Que me chamava! Aos fortes braços eu corri confiante Meigo e bondoso, não me recusaste Bem sei que nas preces eu posso buscar-te Jamais dessa bênção na vida eu descri Contudo, é possível que eu dela me afaste Por isso, Senhor, eu preciso de ti Esforços da terra, precário destino Empenho dos homens, riqueza, o que for Não valem as bênçãos do reino divino Por isso eu preciso de ti, meu Senhor. Amém