Não, o surdo não disse fim com a marcação Samba são pés que passam, Fecundando o chão Chamas da profissão Ruas prenunciando enfim luz de verão Povo entrincheirado Em favos de algodão No punho, um violão Bradam os tamborins Ressoam com os chorões Natividade sopra Nascendo um cidadão Do ventre desta canção Vem saciar o clamor de infinitas poesias E faz de templo um botequim Eternizando-os em cada samba que cantar Não estamos sós Ouvir o entoar da melodia Quem sabe uma multidão a utopia vai brindar Quem sabe...