O garçom perdeu a estribeira Recusou servir-me a saideira Foi arrogante e xucro Disse que já está saturado E que papo de apaixonado Nunca deu lucro E eu ali no fundo do poço Disse apenas para o moço Fale o que bem quiser Me chamou de vagabundo Perguntou-me se no mundo Só existe uma mulher Paguei a conta da forma costumeira E ali na churrasqueira peguei um carvão Sai como sempre sem reclamar E na calçada do bar escrevi esse refrão No mundo não existe só uma mulher Mas a que o meu coração quer Ele não abre mão Prometo nunca mais lhe perturbar Hoje mesmo eu mudo de bar Mas não troco de paixão