Quem é independente e que entende o recado De quem nunca se rende com o pente lotado De ideia quente na mente dos arrombado Dos caras que se vende, que eu acho embaçado Mas, quem sou eu pra julgar? Sigo na contramão, no blindão No som de coração que é pra te convencer Que a pala é ver que quem mais fala Geralmente não tem nada a dizer Presta atenção, pega a visão senão ela vai pegar você Papo não é papinho, meu caminho iluminado Sozinho com os aliado pra prevalecer a paz Vai que vai, rap atinge vários lugares Lares, familiares, olhares de quem tem a mente um pouquinho mais sagaz Quem não se limita ao que dizem nos jornais Quem faz e não imita, nem critica os demais Quem faz, influencia a correria dos demais Quem vive de teoria muito pensa e nada faz O peso nos ombros, paranoia, cansaço Pois faço tudo que posso, o que eu não posso eu também faço É como um desabafo, fortaleço mais um laço Eae, que aqui não tem falso querer Aqui não tem falso profeta, falsa ideia não se espalha Sangue ferve, bangbang segue, vamo pra batalha Nós abre a janela, foge da sequela que o tempo não espera e nem para Jogo é a vera cara, os pela de marra, os pela de cara, gela e encara E a velha na tara, o rap no dna, veia dilata Né por fazer média, pois aqui a ideia é farta E as velha quase que enfarta, a vela do hacka A vida é pra ser vivida pois toda ferida sara E se pagar pra ver você vai se estrepar Sua calma vai morrer e você vai se afogar Porque não tem o dom Quando eu paro pra escrever nem sei o que eu vou falar Muita coisa pra pensar, reflexão, disposição Olhei pra dentro de mim e busquei minha intuição Farei um som bom, tipo sandubão Poesia nacional, naipe arroz, feijão Mano, qual é dos seus plano Batido se não ta passando Acha que eu não vejo tu estendendo os pano? Dando mole ao vivo e todo mundo olhando, insano Acho que pra não rir, eu vou sair chorando Só vou voltar pra ver tu entrar pelo cano Vai acabar, mas não agora Porque essa ferida não se trata com band-aid Vou apertar e acender pra hora Porque essa pontinha leva chama e não azeite Bonito é quando a fauna aflora Eu sou o meu Deus, não vim pra terra só pra servir de enfeite Então respeite, não peite, nós não é fake (cê sabe disso) Reinar sem ser rei e derrubar impérios Seus monopólios, a mente da massa O petróleo e seus ministérios Públicos particulares ou federais, numa guerra entre iguais Torna-se menor aquele próprio homem que se julga mais que os demais Não ilumino, na maioria das vezes desvirtuo E determino o que carrego no meu hino Um fardo que eu suporto fácil, farto assim desde menino Sem muitos preceitos ou preconceitos Não sou ateu nem religioso A sua posição eu aceito, mas eu vejo graça mesmo em ver o circo pegar fogo Tenho meu direito de opinião e minha linha de pensamento Que criei com o tempo, por onde passei, fui criado A cada um que passou por mim, muito obrigado Contribuiu pro que sou hoje, não fico fazendo pose Nem quero te convencer de nada Vim pra abrir as portas que colocaram as travas Sigo cultivando a paz e to descartando a guerra Minha rima contamina e tal como ela reverbera Mas que é parte de mim quando meu coração berra!