Valsa baiana de dramas, estradas que dizem da vida cigana Poitar da vila daquele lugar, que de sereno foi-se do luxo ao foice Enforcar mortos e prontos pra contra-atacar, cactos, relatos, relapsos de lá. Vassalos e suseranos, pensados enganos reinando o poder do cacau Segredos alveolados, piratas de longe a invejar o matagal Da corte cacaulistina brota a nobreza nordestina Cocoa no pau de arara, aiá Sob o suor da negrura Luxemburguês sem candura Luxuriando a negrada, aiá Fardos nos lombos cansados, tão coisificados nas graças da ostentação Altivez sobrepujada, que contrariada pela fome a bater no portão Otimizando o operário a ser um patrono agrário. Extirpada a temperança, instiga a lembrança das castas de todo o lugar Riqueza nunca alcançada por toda a negrada que faz produzir o roçar Alucinógena vida, entorpecente ferida Cocoa, fausto mortífero Curando a dor na liamba Sagrada cacau nobreza Minguando a toda desgraça, aiá. Sobre o chão marcas de lá Casa-grande desmoronar Cofres pujantes a se bater No errante ter ou não ter. Sob a mais nova subcondição Inconformados ex-barãos Suicidas de Ipiaú Vidas já enterradas sem virtú Epitáfios diferentes dos congênitos