Desde o fim da estória eu já segui navios Aviões e holofotes pela noite afora Me fissuram tantos signos e selvas, portos, places Línguas, sexos, olhos de Amazônias que inventei Dias sem carinho, só que não me desespero Rango, alumínio, ar, pedra, carvão e ferro Eu lhe ofereço essas coisas que enumero Quando fantasio é quando sou mais sincero Eis a Babilônia, amor e eis Babel aqui Algo da insônia do seu sonho antigo em mim Eis aqui o meu presente de navios e aviões Holofotes, noites afora e fissuras e invenções Tudo isso é pra queimar-se combustível Pra se gastar O carvão e o desespero O alumínio e o coração