Cab

Psicopata

Cab


DMG
Diretamente do décimo oitavo ano do século XXI

Psicopata, rapa
Coração falta é o homem de lata
Diplomata é a porra
Contra um governo cleptocrata
Corra, que acabou a zorra
Saímos da masmorra
Não há quem te socorra nem recorra, a bandeira é pirata
O Gustavo aqui dentro já nem respira
(Sem esperança)
Só cavo a cova e concentro no que conspira a mudança
De renascer mitológico, pura soberania
De travar o psicológico de quem nos desafia
E quantas vezes pensamentos que me tiram a noite o sono
Como o algoz regicida que toma de vez o trono
Cês vão cansar pra ultrapassar os de lucidez esvaída
E vão dançar se atravessar um insano apressado na corrida
É, onde atos baratos são pagos com tempo de vida
Insensatos com sua razão reduzida
Bem-vindo onde o ímpar se sobressai
Revivendo o que vinga até onde o espírito se esvai
(Porra)

Psicopata
Parça cê é farsa o psico mata
Passa que passa, essa batida quer que eu te bata
Essa porra é meu corre itinerante
E a banca ainda tá mais pobre do que os contratante que te contrata
Mente suja, nego ouve e toma banho
Tô correndo a mais de cem, e cês no máximo anda estranho
Aí se toca, desloca
Isso é maloca, loke e broca
Seus rap eu nunca ouvi
Tipo o R de carioca
(Um salve pro Rio)
Que se foda
Cab do flow eita porra
Muito incomum pra vocês
18116 e DMG
Vermelho igual o papel que beija minha caneta
Cês é frouxo, faz pra ter buceta pra comer
Eu puxo e trago
Isso é magia, bruxo, mago
Pra vadia eu ando e cago
Meu cartucho, bruto e largo
Aí não fode
Isso pra mim é ritual
Pra fazer igual cês corta os punho, apaga a luz e mata um bode

Eu sento aço, é solução
Isso é silício em comprimido
Eu sento e faço essa equação no soluço do inimigo
Embalo a vácuo
Ensaco cada parte do presunto
Prendo a cabeça na estaca só pra destacar o defunto
E quem diria que eu faria parte da fronteira
E que seu mijo escorreria só de olhar nossa bandeira
Onde o peso não faz a menor diferença
Somos lendas vivas igual o que cês matam na descrença
Você só vai acreditar quando o olho bater na sola
Quando ver o sangue jorrar e a cabeça quicar igual bola
Mais vermelho que boca, porco em maçã de cesta
Tá mais feio que ofender o Diabo ao chamar de besta
Cuzão
Pecado mora no detalhe
Dentro do raio de ação onde aquele rabo chacoalhe
E não chore e nem derrame o bom veneno ao cochilar
Pelo rabo da serpente essa foi só pra começar