Quero morder o seu espírito E suas células E se doer a gente reveza Quero nascer no pântano Na sua posição Os fungos crescem como uma festa E assim que ela vem Quero comer o fruto sujo A sua escuridão O beijo que não me desperta A simetria dos campos úmidos A noite preta do interior A chuva vem Por todo o centro Do que é concreto Dizer que é É esse jeito que eu gosto É desse jeito que eu gosto Eu quero a diversão Da primeira divisão E eu começo a ver No meio de você E eu começo a rir Do movimento Quero morrer Na lama pura da precipitação O que é físico se desintegra Quero viver um sonho intenso Um raio vívido Invertebrado Sem nutrientes Quero nadar No estreito doce Da sua divisão Nega, o seu veículo morfológico Assim ela vem pra dizer: É desse jeito que eu gosto