Este é o planeta Terra onde eu jogo um bumerangue Aqui habita a raça humana numa falsa ilusão, num eterno drama Aqui discriminam-se prostitutas, mas ninguém para pra pensar Que donas de casa submissas estão no mesmo patamar À beira do caos sempre marchando Está a raça racional matando, cagando, limpando com grana Até que a vida superior conceda a eutanásia humana Aprisionam animais tirando-lhes o direito de voar Testemunhando sua agonia pelo prazer de ouví-los cantar Executivos se enforcam em ternos sem tempo de sentir calor Vida apressada, vida insípida, sem valor À beira do caos sempre marchando Está a raça racional matando, cagando, limpando com grana Até que a vida superior conceda a eutanásia humana Suicídios coletivos como a Ordem do Templo Solar Sempre taxados como loucura sem questões a relevar Seria isto profundo? Seria isto banal? Seria esta uma galera que caiu na real? À beira do caos sempre marchando Está a raça racional matando, cagando, limpando com grana Até que a vida superior conceda a eutanásia humana