Quero ser livre de mim Quero sim Cale-se minha boca, que blasfema contra o tempo Que se arranquem os meus olhos, que destroem a minha alma Amarrem-se minhas mãos, e prendam-se meus dedos Que apontam em direções, totalmente erradas Prendam-se minhas pernas, que levam para a escuridão Que esse corpo feito carne, queime como a palha Mas que o meu espírito, purifique em santidade Meu maior inimigo, está dentro de mim Essa velha criatura, fica a frente no espelho E as vezes me dizendo, quero voltar