Pique bandida, pegada lil kim Consulte meu kim, esqueça minha vida Transmuta energia, tormenta rítmica no beat Trazendo causa, quem causa [?] inicio pelo fogo, pelo army locomovo Terceiro olho é louco, mensagem proibida Sabe o que eu vim fazer aqui? Te mostro agora a essência de aurora boreal Focada, intensa e real, bailando na tempestade e poder de liberdade Deixando nuvens carregadas no choque do plasma Palavras diretas mirando no núcleo, regenera o fluxo sem desperdiçar Pessoas em rotatividade, mundo superficial Explodindo intensidade, longe do real (longe do real) Face a face com a solidão O espelho te cobra, arte na guerra é agora Face tô face, você com você e mais ninguém Face tô face, cê consegue se ver nessa confusão? Face tô face, o que te corrói, o que te convém Nasci pra ser karma no meio do caos onde eu navegar expandindo a visão Face tô face, você com você e mais ninguém Face tô face, interna ou cisterna através da sua lente Face tô face, o que te corrói, o que te convém Feito o combate, parto pro ataque, loba solitária na linha de frente Não sei como vou dizer, mas sei do que devo falar A verdade dói e faz crescer, seja sincero ou não vai aguentar Vozes silenciam pro meu cantar, quando eu canto, eu grito o que é pra chegar Aumenta o volume e deixa estourar, dentro das caixa não nasci pra ficar Vivi na rua, gosto de lá Salve da la vista, salve pinda Respeite sua mãe, respeite a quebra Não venha pagar (não vem) São anos de luta, não venha pagar Respeite a quebra, não venha pagar Gosto de cor e volto a pintar No topo a brincar, minha pele é preta São anos a frente matando a minha gente, isso tem que acabar Nasci pra reinar, aham, minha pele é preta (ó minha cor, ó) Eu tô no comando e mando no corpo que veio quebrar Eu desço sozinha pra subir com dois Se for pro bem, não deixo pra depois Barriga vazia, oficina do estado Eu conto o prato faltando arroz Meu trampo de história é patriarcado No sapato, é melhor tomar cuidado Meu legado é escrever os fato Sentimento real e abstrato Ouço os relato enquanto junto os caco O tempo mostra os forte e os fraco Não falo de força (eu) Me nego a segurar o aço Respeito quem é pau no cu dos cabaço Resolvo na rima, nem uso meu braço Meu santo é forte, com arco e flecha eu caço Abrindo os caminho, paro no espaço Missão é o rap, pode pá que eu não paro Pode pá que eu não paro Killa bi é meu nome Pode pá que eu não paro Não tô pra vítima, tô mais pra vilão dessa sociedade Impeachment, tão crítica, que me faz pensar No quanto a crítica, se não construtiva Dentro de cada estatística é bem provável que vá me julgar Pro falador eu não dou ibope, é hip-hop e não jab jab Eu job job no cash cash, e muito rap pros lek lek Cês hot pocket, eu big mac, cês passa o pano e eu passo o beck Cês no recalque das minha track, minha quebrada é queer e ninguém compete Não tire a máscara que cobre a sua máscara Despida em alma e bastará, bastará Não necessita fórmula nem método de bhaskara Cristo eu sei não voltará, senão seu servo matará, pow Eu nem conto a nota, mas você me nota E me dá sua nota, boombeat anota Universo volta, devolvi na porta Quanto que cê vale, quanto que cê cobra Amigos da onça correndo da cobra Tô correndo muito que a vida me cobra Amanhã é pouco pra quem quer agora Respira, prende, bate e solta Avião decolando, são vários planos e eu tô no alto Articulo meu plano e na sequência meu camuflado O piloto eu comando direcionando nada de errado Bicha na front do jogo não tenta pra nada e não desce do salto Para, porra, pela, bota a cara na janela Tu vê que essa merda de vida aqui não é igual novela Você fala da favela mas não liga pra favela Só se importa em fazer grana com o rap e bater panela Então para, pera, porra, pensa, vai Bala solta, mata filho sem pai Droga, bina, guerra, morro, cano berra Menor gangue sela e a casa cai Toda história de cinema tem que ter um bom vilão Pro herói poder chegar e salvar a gente Mas no Brasil o filme deve ser é de terror Porque o diretor quer fazer o vilão ser presidente Vocês falam pelos cotovelo enquanto a gente trampa e faz o resto Minha carreira não é pra ser modelo, mas mete medo em rapper desonesto Um gole, um brinde à santa lúcia, hip-hop é ter astúcia Não se ilude que teu rapper favorito é gangsta igual bicho de pelúcia Dizer que é pica pelo insta é fácil, difícil é trampar e fazer o que eu faço A noite é fria aqui no showbiz, por isso que o meu coração é aço Faço rap, hip-hop, rua, caguei pro hype, que ideia torta Cheguei até aqui sem fazer firula, nem pedi licença, só chutei a porta Cê diz que poesia de ideia tá morta, prefere trap que ostenta roupa Eu ressuscitei a ideologia e foi na base do boca a boca Fala, fala que a bala voa, tu mete marra, eu meto letra Mete o pé se não mete a cara, eu quero a mudança, você quer treta Tenta entender o que eu digo, ó, não tenta fazer o que eu faço O rap é terra de ninguém, por isso ninguém vai tirar meu espaço, porra Tenta entender o que eu digo, não tenta fazer o que eu faço O rap é terra de ninguém, por isso ninguém vai tirar meu espaço Fala, fala porque a bala voa, fala, fala, tu só fala merda Fala, fala porque a bala voa, faz um favor e cala a boca