A cada instante Me recordo das jornadas Que eu vivia pela estrada Dirigindo um caminhão Quantas saudades Das estradas poeirentas Variantes lamacentas Nos caminhos do sertão Campos e matas Cachoeiras e cascatas Lua cheia, serenatas Aumentando a solidão Subindo serras Com a força da primeira Eu fazia brincadeira Na boleia do caminhão Cabeça fora Porta aberta pelo estribo Sem correr nenhum perigo Eu vencia o ladeirão O meu possante Obedecia prontamente Seu motor muito potente Nunca me deixou na mão Caminhoneiro Que trabalha noite e dia Leva e traz mercadoria E progresso pra nação Caminhoneiro Esse herói desconhecido Vence todos os perigos Pra poder ganhar seu pão Quero prestar Uma homenagem verdadeira Pra essa gente brasileira Que enobrece a profissão Que vai em frente Transportando esse progresso Vendo a vida bem de perto Da boleia do caminhão Cabeça fora Porta aberta pelo estribo Sem correr nenhum perigo Eu vencia o ladeirão O meu possante Obedecia prontamente Seu motor muito potente Nunca me deixou na mão Cabeça fora Porta aberta pelo estribo Sem correr nenhum perigo Eu vencia o ladeirão O meu possante Obedecia prontamente Seu motor muito potente Nunca me deixou na mão Cabeça fora Porta aberta pelo estribo Sem correr nenhum perigo Eu vencia o ladeirão