Tem gente que continua correndo atrás do vento Continua contando os meus passos esperando os tropeços Tentando adivinhar as cores dos meus pensamentos Quando o alheio é mais interessante que o próprio contexto Guardam os seus mais infames segredos e apontam-me os dedos Se eu não posso ser honesto faça já, faça já um protesto Autêntico eu sou não abro nem para um trem passar Perfeito só se for do lado da casa do lado de lá Quanto será que vale ser um só? Quanto vale um sorriso sincero? Pagam seja lá quanto for Pra terem todos os caminhos abertos Quanto custa falar a verdade Quanto vale o ser se não terá Do viés ao avesso já não sabem mais o certo Ou se acerto ou me erro ou confesso Eu não me rendo às pressões não me encaixo nos padrões Eu não caio no esquema deles Não negocio a verdade, digo não à vaidade Não há tabela de preços