Luz, divina luz que me conduz Clareia meu clarear, clareia Nas veredas da verdade, cadê a felicidade? Aportei, num santuário de ambição E o índio muito forte resistiu A tortura implacável assistiu Enquanto o negro cantava saudade Da terra mãe de liberdade Na França é tomada a bastilha O povo mostra a indignação Revoltado com o diabo Que amassou o nosso pão Grito forte dos palmares: Zumbi Herói da inconfidência: Tiradentes Nas caatingas do nordeste: Lampião Todos lutaram contra força da opressão Nasce então Poderosa guerreira Que desenvolve seu trabalho social Cultura aos pobres, abrigou maltrapilhos Fraternidade, de modo geral Brava gente sofrida, da baixada Soltando a voz no planeta carnaval Eu quero liberdade, dignidade e união Fui lata, hoje sou prata Lixo, ouro da região Chega de ganhar tão pouco Tô no sufoco vou desabafar Pare com essa ganância, pois a tolerância Pode se acabar Oh, meu Brasil Overdose de amor nos traz Se espelha na família Beija-Flor Lutando eternamente pela paz