Balanço de cordas, que vai e que vem, Quase sempre acaba derrubando alguém Balanço da vida, firmeza não tem Os sonhos são feitos de cordas também Armei meu balanço, talvez muito cedo Balancei bem alto e não tive medo O tempo na queda contou - me o segredo E a felicidade é tbm de brinquedo Balança, balança criança contente E o tempo inclemente não poupa ninguém Contrario da infância jamais esquecida Balanço da vida só vai e não vem Os sonhos mais belos, que um dia sonhei. Comparo aos balanços de cordas que armei Perdidos no tempo, bem longe deixei. Tbm o que é feito dos sonhos não sei Mamãe proibiu - me na infância vivida Me fazer balanços, pra evitar caída Mais ela se foi e eu fiquei sem saída E armei meus balanços nos galhos da vida.