Choro na favela me diz: Quem ouviu? Ninguém admite um ambiente hostil Esperanca no colete, granada, fuzil Pra quem vive na guerra a paz nunca existiu Eu vi um menino que era família, mandava uma rima, o seu desabafo Sempre mantinha a cabeça pra cima, focava na frente, nunca rebaixo Fazia um corre no sinal, as vezes dava um pouco mal Um guardinha em nome da lei, pregando o bem, fazendo o mal Sonhava escutando um Poze, chorava escutando um Brown Inspirava escutando um Djonga, no fone rap nacional Seu irmão carregando uma doze, dois anos antes do jornal Anunciar invasao na favela, foi doloroso o seu funeral Sujeito, e la no peito, tinha Jesus te guiando Nos plano, mudar sua vida, de quebra levar seus mano Não entendia a policia, odio nos miliciano Escolheu a caneta pra treta, afastou de escopeta, não portou o cano Choro na favela me diz: Quem ouviu? Ninguém admite um ambiente hostil Esperanca no colete, granada, fuzil Pra quem vive na guerra a paz nunca existiu Essa e a fonte, ponte da favela Eu não vim de la, mas meu respeito por ela Tiraram a relva, mas mantem a selva Olhar por olhar, politica se mantem cega Quero a paz pro mundo inteiro, meu mano cê vive ligeiro na quebra Não defendo nenhum governo, pois esses governos promovem a guerra Colarinho branco, sujo de sangue, quero ver sua queda E muita, bala perdida, acerta meus mano e nunca erra Ascencao do patrao, motivacao que gera revolta Enquanto uns porta milhao a pobreza e a fome bate na sua porta Dificuldade, realidade, bota os playboy na mira no sequestro Ontem era desabafo, nessas linha vira manifesto