Ontem eu vi j.m.p. vendendo chiclete, bombons e uma porrada de baboseira. Compra um tio Leva outro madame. Me ajude a matar minha fome. Fecha a janela filhinha Não dê trela menina. Não tá vendo que isso é marginal. Sinal abriu, pisada forte no acelerador. Fumaça na cara de quem ficou (bis) A tarde vai, a noite vem. J.m.p. não fala com ninguém. Está triste, bolso vazio, barriga roncando, Cara amassada de umas porradas. Alta madrugada, o sono não chega, No peito vingança no coração da criança que deixou de existir. Um dia, talvez, j.m`p. irá encontrar a tal felicidade Que ele tanto vê estampada na cara dos outros. Pode ser que sim, pode ser que não Talvez encontre a morte nos becos, no trânsito ou no esgoto fétido.