Véspera

O Trem

Véspera


De uniforme na calçada
Anda sem saber por quem
Mas desforme, descalçada
Aprendeu que não seria alguém

Reflete no infinito do teu olhar
Depois pede licença
Acomoda, se aguenta
E torce pro trem não se atrasar

Se esforça e corre
Pro sonho realizar
Quase não dorme
Nem dá tempo pra sonhar

Com um pouco de sorte
O trem pode esvaziar
Se entretém numa tela e
Observa quem chegou lá

Já nasceu lá, será?
Melhor mesmo nem pensar
Encalçada, o trem não esvazia
Por nada

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