Sabe, toda terça-feira A gente vira um caco velho Na cabeça, um prédio Até chegar na cantareira E virar copos velhos Cês falam de série E eu nunca falo sério Mesmo que presos ao verso Entitulado ao nó secreto A música pula E vai marcando o fim discreto Das sombras da dúvida De que o futuro já não nos assusta É, meu amigo, só resta Frente ao Sol aquele verso Que se desfaz E a luz vai te iluminar Vai