Prefiro nada dizer Em minha defesa A minha causa Em silêncio trago a mesa Tenho a dor da traição Mas não vim para justificar O socorro do justo, vem do justo juiz Que sonda o íntimo do coração Faz o imprevisível ao olhar humano Surpreende a visão Julga minha causa ó Deus Sou réu do teu juízo Vira minha página Escreve o inesperado E mostra que se lembrou de mim