Primeira vista, uma desordem Sou marinheiro de primeira viagem Quem vem chegando acha um tumulto E eu estava só de passagem Cheiro de incenso sobe a fumaça Numa grande mistura de raças Entre boêmios, punks, malandros Na capoeira as pessoas descalças Atravessei os arcos da Lapa REFRÃO (2 x) Ruas estreitas sem maquiagem Com um leve toque de nostalgia Numa vertente à modernidade Essa mistura te contagia Se alguém levanta uma bandeira Que ela seja a da igualdade Nessa mistura de etnias Filosofia é a felicidade! Atravessei os arcos da Lapa REFRÃO (4 x) É um centro nervoso que atrai como ímã os que querem aceitar as diferenças São tantas línguas que se misturam Se provando e expondo suas crenças Pra quem é da boemia a lapa nunca esvazia Vejo encontro e também desavenças Mais também vejo euforia em quem não à conhecia Provocando tudo o que se pensa A estação da diversidade dando boas vindas ao mundo inteiro Aos curiosos a malandragem aos corajosos de janeiro à janeiro É o território da liberdade da expressão que não se vê todo dia Quem atravessa os arcos vê do outro lado A atitude que a verdade irradia. Atravessei os arcos da Lapa REFRÃO (8 x) Esse é o berço da boemia vários estilos e etnias Suas noites são poesias puras aqui você respira diversão e cultura É só saber chegar para poder voltar Essa é a cura para o tédio Aleh, Rabú Gonzales, NV Esse é o remédio