Onde vai o olhar deste mar azul Vai se derreter no íris da estrela Pras pupilas ruivas deste sol moreno Pros lábios da chuva, lírios e roseira Vai deter tristeza nos rios da vida Vai viver alegre no final do medo Vai amanhã cedo buscar dia branco Desnutrir a dor, desvendar segredos Vem comovendo, tende aumentar Deslumbramento na terra e ar Vai rasgar a brisa que tentou tristeza Vai buscar beleza olor da Margarida Atinar as velas, fornir gaivotas Depois ele volta em oceano ainda Antes do mercúrio cortar os pingüins Rins serão sadios nas baleias brancas Tantas mil palavras calarão por fim Assim que lavarem a garganta humana Cio nos rios, foz na manhã Novos cardumes nas águas sãs