É na senzala do barro preto Que busca o sentimento Deus espimi a escuta A lua clareia o céu O sol aquece o ar E quem vive de sonho O vento sopra o mar É nan nan o o o É nan nan A mãe da chuva A mãe preta do meu pensamento Pujança esperança da força Que ergue o meu cantar Me levando Em direção ao templo Singela a beleza e riqueza do orum do gantois É por amor, é por amor Que eu vou pra lá É por amor, é por amor a a a a a Kerê, aqui não tenho pressa, Okerê, é o mundo que me leva, Okerê, clamo pela Deusa do Ébano.