O sofrimento, nos braços do medo Lança-me para o campo do segredo Aterroriza o peito, o auge do desejo Enterrando-me nas cavernas Perdido sobre pedras Fecha as arestas Onde soluçam minhas lembranças Emudeço a voz da minha sombra O lado escuro que de mim desponta Na medonha brisa noturna E os meus sonhos Morreram com o passado, até agora Não sei como encontrá-los A mente os engana A fim de esquecê-los a risos altos No choro do meu cansaço Sinto-me duplamente enganado Pelo meu passado Nos sonhos enrolados E no eu, agora, cego e deturpado Existem verdades Condições e patíbulos Eu, no meio do campo Entre árvores e túmulos