Eu vim! Pela brasilidade que há em mim E sim, converto em ioruba o seu latim E se a mandinga é muito forte eu digo: Só Tupã na causa! Encaro os fatos, que o toque do atabaque afronta Monteiro Lobato E todo escritor que com um tom dissimulado Tenta descrever a história com piadinha infame pra contar na casa grande E quem contesta? Se o som da sua risada é kkk e fazem festa Se a dor que nos inspira nem de perto te afeta,] Não venha falar de trégua quando declararmos guerra! Negro, ensina o caminho da vitória enfrentando a dor! Índio, recuse as hóstias corsárias que o colonizou! Kang how, Axé, no caminho em que iremos seguir! Kang how, Axé, no caminho em que iremos seguir! Forjados no fogo de Xangô! Banhados nas águas de Iara! Somos a marcação de um tambor, com a agitação de um Ganzá! Somos a fusão, a evolução do Índio, Branco, Negro! Somos a história, além da história contra o preconceito O calor africano, os mares litorâneos do povo Tupi Representam elementos que trazem a vida Essa é a nossa raiz! Seja o fogo Seja a água Seja o fogo Seja a água Seja o fogo Seja a água Seja o fogo Seja a água Negro, ensina o caminho da vitória enfrentando a dor! Índio, recuse as hóstias corsárias que o colonizou! Kang how, Axé, no caminho em que iremos seguir! Kang how, Axé, no caminho em que iremos seguir!