O que este vento não consegue apagar É esse traço na areia, que minha mão fraseia, destino, menino nas franjas do mar É que esta força não consegue evitar o que minha mão fraseia No fim da tarde a areia termina sem vida e as franjas do mar Foi lá quanta embarcação Voando dois pássaros E lá quando as pedras cinzentas Foi lá quanta embarcação Voando dois pássaros E lá quantas pedras cinzentas agonizam. É que esses barcos não conseguem voltar dessa ilusão praieira Uma vida prisioneira, sozinha, agitada nas ondas do mar Se tuas mãos soubessem avaliar um coração que anseia, assinaria na areia palavras vivendo comigo no mar. Foi lá quanta embarcação Voando dois pássaros E lá quando as pedras cinzentas Foi lá quanta embarcação Voando dois pássaros E lá quantas pedras cinzentas agonizam.