Tom: D Intro: D A7 D (4x) A7 Minha cantiga tem cheiro de pasto e chão D E no garrão trago a pá das minhas esporas A7 Chapéu quebrado na testa pronto pra um grito de guerra D Pra cantar a minha terra não tem dia e não tem hora A7 Meu verso ninguém explora que eu empaco e me boleio E meu canto é que nem rio cheio D Cresce e bufa campo afora D A7 D (4x) A7 Sou um palanque de puro cerne cravado D Mal falquejado e não apodreço no chão A7 Cantando agradeço a deus pelo dom da natureza D E essa voz sai com certeza na garganta desse peão A7 Sou faísca de um tição de algum fogo galponeiro E nesse compasso campeiro D Eu não vou frouxar o garrão D A7 D (4x) A7 Sou índio taura que respeita os meus amigos D Vejo perigo saio rolando na poeira A7 Pode ser um tipo atoa que eu respeito e não debocho D Se me apertar eu não frouxo nem no plaino e na ladeira A7 Sou da terra missioneira abram cancha pro Baitaca E ainda não foi feita a faca D Pra falquejar essa tronqueira D A7 D (4x) (De ser xucro e aporreado Isso são defeitos meus Quem não gostar do meu jeito Que vá se acertar com Deus)