O tempo agora leva o que restou Para sempre, inexorável, em festa Impotente, em instantes, verei o fim Do brilho dessa estrela morta Eu, em mim Me esvaio em sons Que eu mesmo não vou lembrar Não vou Nem me sinto Me torno uma vida de folhas brancas Firo em mim seu nome para eu odiar Esqueço o meu penar Esqueço o meu olhar de dó para mim Esqueço o meu sonhar Esqueço o meu viver morrendo em mim Na tela, eu, um plano, pílulas de salvação Minha voz, a mim estranha, ensina o caminho para seguir Na mente, apenas o desejo de me achar Numa boa lembrança Não é viver Um perder abissal Vida de folhas brancas Em mim seu nome para eu odiar Eu, em mim Me esvaio em sons Que eu mesmo não vou lembrar Eu, em mim Me esvaio em sons Que eu mesmo não vou lembrar Esqueço o meu penar Esqueço o meu olhar de dó para mim Esqueço o meu sonhar Esqueço o meu viver morrendo em mim O tempo agora leva o que restou Para sempre, inexorável, em festa Impotente, em instantes, verei o fim Do brilho dessa estrela morta