Você que sempre foi A dona do meu lar Mulher da minha vida Não me pertence mais E o passado me faz Lembrar você, querida Esse teu corpo lindo Hoje pertence a quem Talvez não lhe ame tanto O quanto eu te amei O quanto eu te adorei E ainda estou te amando Minha mulher querida, como está sua vida? Onde estarás vivendo? Sob este imenso teto azul do infinito Vivo padecendo Venha me tirar destas noites frias Desta solidão que tanto me judia Antes que eu morra Me dê o seu perdão Esqueça que um dia Eu te fiz chorar Eu já paguei por tudo Já sofri o bastante Também fui humilhado Desta vez, eu mudo E o culpado de todo Esse vendaval De infelicidade Foi somente eu Não soube dar valor Ao amor de verdade Minha mulher querida, como está sua vida? Onde estarás vivendo? Sob este imenso teto azul do infinito Vivo padecendo Venha me tirar destas noites frias Desta solidão que tanto me judia Antes que eu morra Me dê o seu perdão