Laia, laia, laia Uma dose de absinto Suas ideias sem sentido Fugiam a realidade no meio da multidão Não precisava girar o mundo? Naqueles olhos via o mundo E quando olinda amanhecia no meio do carnaval Era os olhos da la ursa invadindo fevereiro Quando a mata soa Antes que se mude Que se transfigure No meio de um carnaval Zé limeira gritou, e se foi num segundo E se foi pra longe, pra longe do mundo Laia, laia, laia No meio do mundo encontrei num sonho Foi raiando o dia E virando a noite Embriaguez e transe numa imensidão Era os olhos da la ursa invadindo fevereiro Era o verso de zé limeira no meio de um carnaval Laia, laia, laia Zé limeira gritou, e se foi num segundo E se foi pra longe, pra longe do mundo O sol ardeu à noite um verso proibido E zé limeira atrevido recitou sua poesia E de olhos fechados, antes da meia-noite Sussurrou o seu açoite Seu prenúncio, seu presságio Todo dia é fevereiro